Levaste o meu futuro contigo,como se eu fosse um passado qualquer...
Levaste-me a estrada e o caminho onde eu me queria perder...
Tivemos o tempo e os segredos...tivemos o mundo na mão...
Desafiamos os medos...tivemos a mesma canção..
E eu levantei-me
devagar...e a cada passo fui sentindo o chão...
Libertei-me desse abraço e aprendi a caminhar...
E agora já não canto essa canção...
Fomos a pele na
pele, feitos de partes iguais...
Mas neste quarto em silêncio, eu já não te
espero mais...
Deixaste o mundo vazio, atrás de uma porta fechada...
A mão cheia de sonhos...outra mão cheia de nada...
E eu levantei-me devagar...e a cada passo fui sentindo o chão...
Libertei-me desse abraço e aprendi a caminhar...
E agora já não canto essa canção...
E eu levantei-me devagar...e a cada passo fui sentindo o chão...
Libertei-me desse abraço e aprendi a caminhar...
E agora já não canto essa canção...
E
agora...e agora já não canto essa canção...
E agora já não canto essa
canção...
Uma letra poderosa que fala em separação, desapego ou simplesmente na força que arranjamos por vezes para acabar com o que nunca deveria ter começado...uma letra que fala num fim que se transforma num novo início, e num adeus que se torna num novo sorrir...uma letra que fala em coragem, de enfrentar o inesperado e um novo desafio; há que ultrapassar a dor, o medo que o coração nos transmite, bater bem fundo onde ninguem nos salvará a não sermos nós e depois abrir os olhos, sentir os pés no chão, libertarmo-nos dos abraços que nos aprisionam , aprender de novo a caminhar em direcção a um novo futuro...e não cantarmos mais a mesma canção...
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