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sexta-feira, 20 de março de 2015

Dia do Pai (João Morais Barbosa)

"Ontem foi Dia do Pai. Escolas e colégios aproveitam para celebrar este dia e dar-lhe um significado especial. As crianças fazem desenhos e presentes simbólicos e na sua ingenuidade são muito verdadeiras. Olham para os seus pais como pessoas únicas. Especiais. Focam-se no essencial. E nada mais importa. Apenas ver o seu pai feliz.

Infelizmente, os pais são hoje vistos de uma forma completamente diferente. São vistos como números. Como um custo ou como uma fonte de receita, facilmente dispensáveis se não se revelarem eficientes, eficazes e produtivos.
As empresas olham os outros pais como consumidores e aproveitam estes dias para simbolizar mais uma oportunidade de “impingir” produtos “essenciais”. Chega a parecer que são maus os filhos que não oferecem as últimas tecnologias aos seus pais…

A vida seria tão mais simples se nos olhássemos com os olhos das crianças. Se procurássemos perceber o que é prioritário e o que é acessório….Pode ser um lugar-comum , mas chegámos onde chegámos porque nos esquecemos daquilo que é mais importante : a família, as amizades, os outros…

E diz-nos a experiência diária que estamos rapidamente a caminhar para cometer os erros do passado.

Porquê ? Para quê ? Cada um saberá a sua resposta. Cada um saberá aquilo que é a sua prioridade e o que quer para a sua vida e para as suas famílias…Mas talvez alguma coisa tenha de ser corrigida, para o bem de todos e do País."


Hoje li esta crónica num jornal e decidi trazê-la a este blog, porque dá realmente que pensar e julgo que servirá para reflexão para todos nós (sejamos ou não pais ou mães). Coloquei em realce neste texto aquilo que julgo ser o mais importante de tudo : retomarmos à inocência e à ingenuidade de uma criança, (re) aprender a ver o mundo através dos olhos de uma criança e definir nas nossas vidas o que é realmente importante, fazer-se triagens entre o que nos transmite alegria e o que nos provoca tristeza... Não é tarde para alterarmos o Mundo (o nosso e o de todos), basta que a Luz continue a brilhar nos nossos corações e saber porque é que nos preocupamos com coisas tão triviais do dia a dia... não vale a pena; o que vale a pena é saber viver em harmonia e com muita alegria no nosso coração. 

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