As coisas vulgares que há na vida, não deixam saudades...
Só as lembranças que doem ou fazem sorrir...
Há gente que fica na história, da história da gente,
e outras de quem nem o nome lembramos ouvir...
São emoções que dão vida à saudade que trago...
Aquelas que tive contigo e acabei por perder...
Há dias que marcam a alma e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste, não posso esquecer...
A chuva molhava-me o rosto gelado e cansado...
As ruas que a cidade tinha, já eu percorrera...
Ai... meu choro de moço perdido gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva, à instantes morrera...
A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade...
E eis que ela bate no vidro, trazendo a saudade...
Hoje esta música não me saía da cabeça e por isso é com muito prazer que a convido a ficar neste blog como música do dia... talvez uma das mais belas letras que se cantou em fado... uma letra que ja foi cantada por diversos artistas, desde Jorge Fernando a Mariza, Ana Moura e mais recentemente Berg...um poema com frases tão fortes como "As coisas vulgares que há na vida, não deixam saudades..." , "Há gente que fica na história da história da gente..." ou "Há dias que marcam a alma e a vida da gente..."... Para meditar sobre a importância das pessoas que passam na nossa vida e fazem / fizeram parte da nossa historia, de como um simples momento pode ficar marcado na nossa vida para sempre e do que realmente é importante viver e fazer nesta vida...mais uma vez, o Amor é e será sempre o que mais importa nesta vida, o nosso momento eterno que nos marca para sempre e o principio, meio e fim das nossas histórias...sem Amor não existe nada, nenhuma emoção pode compensar este sentimento...E a chuva pode continuar a molhar o nosso rosto e os vidros da janela... sempre por Amor !
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